Não vou mais a fundo... não pretendo falar das dúvidas que assolam a humanidade até porque desconheço muitas delas, mas falarei sobre algumas de minhas dúvidas.
entonce:
O que vou ser quando crescer?
As pessoas que me ouvem dizer isso completam: "Você já deveria saber"... legal... mas ainda não sei... apesar de trabalhar na área de Educação há 5 anos e gostar bastante do que faço, essa dúvida ainda me acompanha, mesmo aos vinte e daííí... pelo menos parar de crescer eu sei que não vou!
Solto o verbo ou fico calada?
Pronto, já falei... e então as pessoas me olham como se eu tivesse acabado de assinar minha sentença de morte depois da carta de demissão... 10 segundos depois tô me chamando de imbecil... já era... foi... agora o que resta é sustentar minha opinião, ora coerente ora viajandona.
Deixo de fazer isso ou entro no cheque especial?
Queria eu que essa dúvida durasse um pouco mais antes que eu optasse pela segunda opção.
O principal. Na verdade o que me motivou a escrever hoje:
Por que essa é essa a juventude que eu tenho à minha volta?
Falo sobre uma juventude apática, sem sal... Tudo bem que devido a minha fraqueza etílica, ter o nome no SPC e outras coisitas mais, eu não estou nem perto de ser o modelo perfeito de jovem brasileiro, mas, contudo, todavia, eu ainda sei os meus direitos e deveres, respeito regras, leio, me informo. Não trato política como utopia ou simplesmente lavo minhas mãos: "e o kiko com isso" [entendam: ser político, não necessariamente partidário]. Educo, me fazendo exemplo aos pequenos que estão construindo sua cidadania, mostrando que devemos ser críticos, sempre crítivos... Tudo bem que das vez eu até danço um funk (fora preconceitos), porém meus ídolos ainda são os mesmos: Caetano, Chico, Gil, Bosco, Vinicius, Tom (Zé e Jobim), Tim, Jorge, Elis, Clara, Nara.
E mesmo contradizendo o SPC acima: pago minhas contas... don't worry se um dia te pedir $ emprestado!
Aaahn... E se for preciso eu sento no chão da Av. Rio Branco a favor do Passe Livre [yeaaah!]
Pra terminar deixo a opinião de que as dúvidas só colorem a vida. Decidir que caminho escolher até chegar no centro da cidade, decidir o que vai fazer nas férias, decidir se vai pra casa mais cedo pra chegar pontualmente no trabalho no dia seguinte ou se vai aceitar o convite e sair pra tomar 1, 2, 3, 10 choppinhos. Decidir se vai dar um pé no bucha que não te merece ou se vai continuar acomodada a ele ou nele [pode ser que ele tenha um confortável travesseiro-pança]...
Não importa, o bacana é ter algo que dê uma coçadinha pros dois lados [sem maldades]: "será isso ou aquilo?". E rezar para que ambas as opções sejam favoráveis, porque se tiver que escolher entre a merda e o cocô...
(Nesse momento deve ter alguém pensando: "quando não caga na entrada, caga na saída...")
Fui!
PS 1: Quanto à juventude de hoje, mesmo não faltando causas, faltam os rebeldes... não esses que a gente vê por aí queimando índio (até porque "filhos do capeta" os qualificariam mais exatamente), mas aqueles do “Seja marginal” dos tempos da Tropicália, lembra mãe?
PS 2.:
